Pages

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

POEMAS BARROCOS

A D. ÂNGELA


Anjo no nome, Angélica na cara,

Isso é ser flor, e Anjo juntamente,

Ser Angélica flor, e Anjo florente,

Em quem, senão em vós se uniformara?


Quem veria uma flor, que a não cortara

De verde pé, de rama florescente?

E quem um Anjo vira tão luzente,

Que por seu Deus, o não idolatrara?


Se como Anjo sois dos meus altares,

Fôreis o meu custódio, e minha guarda,

Livrara eu de diabólicos azares.


Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,

Posto que os Anjos nunca dão pesares,

Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda. Gregório de Matos Guerra

Um comentário:

Unknown disse...

Muito interessante...
Adoramos o site,continue postando coisas criatiivas e legais de se leer!!!
Beeijos "Amanda B,Amanda M e Cindimiliane"

Postar um comentário